terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Uma escola para novos tempos


Vivemos na era da tecnologia, em que acesso às informações tornou-se facilitado. Diariamente, somos bombardeados por novidades. A sociedade evolui rapidamente e o maior risco que corremos é ficarmos parados no tempo e sermos ultrapassados pelas transformações.

A escola, instituição que faz parte da sociedade, precisa estar atenta a todas as mudanças, acompanhá-las, o que não significa abandonar o velho e valorizar somente o novo. É possível conviver com o antigo e com o moderno, valorizando o que cada um traz de melhor. No entanto, diante desse cenário paradoxal, muitos estudiosos observam que proporcionar uma aprendizagem para a vida, que ofereça além da formação cultural e científica, pode propiciar um conhecimento duradouro e eficaz.

Em uma sociedade na qual basicamente tudo se processa numa velocidade muito rápida, as pessoas estão constantemente apressadas, o que dificulta a formação de vínculos, é nosso maior desafio formar, desde a primeira infância, cidadãos solidários, compassivos, que respeitem a si mesmo, os outros, a natureza e despertem para a consciência de que tudo está interligado. Ao levar em consideração, não só o conhecimento dos alunos, mas,
também, suas questões afetivo-emocionais, suas habilidades, atitudes e valores, poderemos proporcionar uma aprendizagem muito mais significativa e contribuir para a formação de indivíduos críticos, autônomos e reflexivos.

Diante da lógica de um sistema excludente, nossa escola é chamada a despertar em seus alunos um olhar atento aos excluídos sociais, formando pessoas criativas e sensíveis com
ampla visão sociológica, capazes de transformar a realidade na qual estão inseridas.

Frente à atual crise moral, devemos zelar, educar e refletir sobre os valores humanos fundamentais que nos caracteriza como pessoas. Assim, a escola não pode deixar de trabalhar a dignidade, a solidariedade, a justiça, a democracia, o respeito à vida como diferencial.

Partindo de uma visão intercultural, buscamos, através de iniciativas e engajamento voluntário, promover um espaço em que se reflita sobre diferenças, os valores, significados, crenças e modos de agir.

A escola necessária deve interagir e se articular com as práticas sociais, proporcionar igualdade de direitos e propor novas atitudes que neguem a ideia de diferença, além de outros aspectos fundamentais desenvolvidos em um currículo multicultural e abrangente de oportunidades para todos.

Coordenador Missionário Agostinho Travençolo Junior e
Coordenadora de Tecnologia Educacional Karla Priscilla Ferreira

Acesse a Revista Gênesis através do link: https://issuu.com/colegioespiritosanto/docs/revista_2sem_2017

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